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Murmúrios do Sado — Mariana Angélica de Andrade

Pungente e dolorosa és tu, saudadeDos fugitivos dias que lá vão!…Doiradas ilusões, risonhas crenças,Prazeres infantis, aonde estão?… Quem trilha sem espinhos e sem doresA senda tortuosa desta vida?…Quem não viu dissipar-se ou extinguir-seDas suas ilusões a mais querida?… Agora neste marco me recostoCansada de chorar e de sofrer!Daqui vejo o caminho percorrido,E… Ler mais »Murmúrios do Sado — Mariana Angélica de Andrade

Eu — Augusto dos Anjos

Toma as espadas rútilas, guerreiro,E à rutilância das espadas, tomaA adaga de aço, o gládio de aço, e domaMeu coração — estranho carniceiro! Não podes?! Chama então presto o primeiroE o mais possante gladiador de Roma.E qual mais pronto, e qual mais presto assoma,Nenhum pôde domar o prisioneiro. Meu coração triunfava nas… Ler mais »Eu — Augusto dos Anjos