Simão Bacamarte recebeu-o com a alegria própria de um sábio, uma alegria abotoada de circunspecção até o pescoço. — Estou muito contente — disse ele. — Notícias do nosso povo? — perguntou o boticário com a voz trêmula. O alienista fez um gesto magnífico, e respondeu: — Trata-se de cousa mais alta, trata-se de… Ler mais »O Alienista — Machado de Assis
Bebeu o copo de Eyup até à última gota. Suspeitava de que as suas atribulações tinham algo que ver com esse plano. Devia ser tão secreto que qualquer pergunta sobre ele levantava suspeitas sobre as intenções de quem o questionasse. Tinha de explicar a um superior hierárquico que tudo não… Ler mais »EuroNovela — Miguel Vale de Almeida
Cada um que seguisse o seu rumo; olhar para trás seria, além de ridículo, pueril e perigoso… Na estrada da vida todos os passos que damos deixam vestígios, mas desde que desejemos voltar atrás, já não lhes encontramos as pegadas. Tudo se esvai, todas as cenas se desligam, ficando aqui… Ler mais »A Viúva Simões — Júlia Lopes de Almeida
Está aberto, desde o dia 11 de Junho, o período de votação do Orçamento Participativo de Portugal. À semelhança do que aconteceu no ano passado, aproveitamos para destacar uma proposta da área da cultura, nomeadamente o projecto Elivro, que visa a criação de uma plataforma nacional de empréstimo de eBooks:… Ler mais »Orçamento Participativo de Portugal: Elivro – plataforma nacional de leitura digital
Rubião achou um rival no coração de Quincas Borba, — um cão, um bonito cão, meio tamanho, pêlo cor de chumbo, malhado de preto. Quincas Borba levava-o para toda parte, dormiam no mesmo quarto. De manhã, era o cão que acordava o senhor, trepando ao leito, onde trocavam as primeiras… Ler mais »Quincas Borba — Machado de Assis
Estamos fartos até ao tédio de ouvir dizer que o homem é bom, que o homem é mau. O homem não é bom nem mau de seu natural: é aquilo que o fazem ser; é o que realmente deve ser neste mundo, segundo a organização deste mundo, organização viciosa, aleijada,… Ler mais »Carlota Ângela — Camilo Castelo Branco
Sempre o futuro, sempre! e o presenteNunca! Que seja esta hora em que se existeDe incerteza e de dor sempre a mais triste,E só farte o desejo um bem ausente! Ai! que importa o futuro, se inclementeEssa hora, em que a esperança nos consiste,Chega… é presente… e só à dor assiste?…Assim,… Ler mais »Sonetos Completos — Antero de Quental
Acaba de ser lançada, pela Imprensa Nacional Casa da Moeda, a edição crítica daquela que é, sem dúvida, uma das obras maiores da literatura portuguesa: Os Maias, de Eça de Queirós. Elaborada no âmbito do projecto «Edição Crítica das Obras de Eça de Queirós», da Faculdade de Letras da Universidade… Ler mais »INCM lança edição crítica de «Os Maias»
Em Varsóvia, desde 1952, existe um Museu dedicado à ciência e tecnologia, que Staline mandou construir como homenagem ao povo Polaco. No topo de uma torre imensa, associada ao museu, vive um vigia. Ali está ele, em permanência, com os olhos postos no horizonte, a observar o futuro radioso que… Ler mais »O Futuro à Janela — Luís Filipe Silva
Está disponível o n.º 12 da revista Pessoa Plural. Trata-se de uma edição especial com mais de setecentas páginas, incluindo material inédito, desde um poema de Fernando Pessoa a correspondência com Mário de Sá-Carneiro: Com o número 12, Pessoa Plural totaliza cinco mil páginas dedicadas aos estudos pessoanos. Pessoa Plural sempre foi um periódico… Ler mais »Pessoa Plural n.º 12