Exposição «Almeida Garrett – A Viagem e o Património»
Foi ontem inaugurada, no Panteão Nacional, em Lisboa, a exposição «Almeida Garrett – A Viagem e o Património». Durante a cerimónia de inauguração, o secretário de Estado da Cultura anunciou a compra do «espólio de Almeida Garrett, pertencente à colecção na posse da família Futscher Pereira», colecção essa que «engloba mais de 400 páginas manuscritas, grande parte delas inéditas, compreendidas no período de 1839 a 1853/54, que contribuem de forma decisiva para o estudo do Romanceiro Português».
Por ocasião dos 160 anos da morte do escritor Almeida Garrett, o Panteão Nacional evoca uma das mais brilhantes personalidades nacionais, que aí se encontra presente, através da exposição Almeida Garrett – A Viagem e o Património, que estará patente no novo espaço expositivo do monumento até 19 de abril de 2015.
Da vastíssima obra e ação polifacetada de Almeida Garrett, privilegia-se a atividade que exerceu em torno da causa patrimonial. A sua conceção de património, ampla e integrada, permite avaliar esta importante faceta do escritor e do político, repartida entre a educação do gosto, a crítica de arte, a formação e o estatuto social e profissional dos artistas, a salvaguarda dos monumentos nacionais, entre outros importantes aspetos, numa perspetiva progressista e inovadora para o desenvolvimento do país, que se admira pela sua atualidade.
A fim de documentar esta particular evocação de Almeida Garrett, reuniu-se um conjunto de obras, peças e documentos dos museus, palácios, bibliotecas e arquivos nacionais que, pela sua inquestionável importância, não deveriam deixar de a ilustrar.
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